O Cérebro Animalesco

 


O Cérebro É Uma Estrutura Orgânica de Antecipação de Possibilidades


O funcionamento do cérebro além de ser automático, ele tem a função de ser algo que funciona como se houvesse mais de um indivíduo ou pelo menos uma máquina automática de geração de ideias e o indivíduo controlador, o que se percebe como a personalidade do indivíduo devido as preferências sobre a memória. Porém, é função do cérebro receber informações através dos 5 sentidos humanos e formar memória com essas informações para que ele seja capaz de criar imaginações sobre aquilo que recebe. O cérebro é um ente repetidor e grava uma mesma informação em várias partes do cérebro. E isso não é atoa, ele deve fazer assim por motivos de evolução da forma de armazenar. No início deveríamos perder muita memória e a repetição deve ser o mecanismo de garantir ela. A nossa facilidade de lembrar é justamente por esse motivo.

O maior dos problemas que as pessoas encontram nessa questão, é de saber entender essa função da mente de ficar fazendo criações a partir da memória armazenada. As pessoas quando produzem imaginações, elas também inevitavelmente podem sentir prazeres ou manifestações de preferência diante do que são capazes de produzir no seu cérebro. E não é errado a questão de ter sensações. O que torna errado é a pessoa não saber controlar o ID e alimentar ele ao ponto de deixar ele mais forte do que EGO. Em miúdos, isso é educar o cérebro como se educa um cão. Como todo mundo recebe educação sobre o bem e o mal, todos sabem diferenciar o certo e o errado, não tem como negar. Porém, tem pessoas que querem ser a capacidade natural do cérebro de sair sendo tudo aquilo que pensa. E o cérebro convence essas pessoas, porque ele apresenta a ideia e atiça as sensações nos indivíduos, induzindo o indivíduo a acreditar no ID como personalidade. E quando alguém se sente bem fazendo algo mau é porque foi escravizado pelo "cérebro animalesco", a pessoa não quer se sentir bem de outra forma, porque na ideia dela tudo sobre o que está optando é vantajoso. A pessoa desenvolve padrões invertidos e aprende a gostar deles.

Os psicanalistas tratam isso pela identificação de manifestação do ID, mas eu chamo de cérebro animalesco, porque é da natureza do cérebro ser automático para fazer combinações. E é o indivíduo lúcido que deve identificar que o cérebro é animalesco para produzir ideias e precisa educar sobre como produzir adequadamente. Quando o cérebro é desordenado com isso, os psicanalistas tratam os doentes com remédios, até que o indivíduo adquira um cérebro menos hostil na produção de ideias. Um cérebro onde o indivíduo seja capaz de escolher com tranquilidade aquilo que é bom entre as ideias que surgem.

Para mim, eu não tenho a sensação do Superego. Eu sou capaz de perceber quando o cérebro funciona automaticamente, mas tenho pausa de ideias e sou capaz de sentir por mim mesmo diante das informações que tenho. O meu trabalho é de apenas polir as atitudes e os incentivos para que o meu cérebro saiba projetar ideias com os sentidos lógicos apurados. Sem ter distúrbio de pensamentos generalizados e aleatórios.

Eu não sei como funciona essa sensação para todos. Eu não sei se existe a condição onde para alguns a lógica seja uma opressão. Nesse caso, a pessoa se enxerga como um ID capaz de tudo e fica negando o conhecimento do cérebro sobre os raciocínios lógicos armazenados para produzir aquilo que deseja. E não sei se ele sente a lógica como uma terceira pessoa. 

No meu caso, trato essa questão como do eu dominador ou detentor da personalidade para um cérebro capaz de armazenar, de produzir aleatoriamente pensamentos ou produzir sob demanda, por busca do conhecimento. Porém, eu acho que essa busca do conhecimento para fazer o cérebro imaginar é o controle da personalidade sobre o ID combinador de informações para funcionar corretamente com um objetivo. E quando ele fica sem esse controle, a busca fica aleatória (o cérebro sonha) e para alguns casos ele pode ser tão intenso que alucina ou ainda mais pode chegar a enlouquecer tentando se sobrepor a razão, se sobrepor a lógica do que está armazenado.

O Funcionamento do Cérebro Além do Automático

O cérebro possui funções e todas as suas partes são partes responsáveis que funcionam independentemente da vontade do indivíduo, mas todas essas partes são para ele manifestar a sua própria vontade. Não existe parte não usada. Todo o cérebro é exercitado para se adaptar com treinos de uso e dar sentido para que o indivíduo exista com uma memória que lhe dê capacidade de uso do meio ambiente em que vive.

As Drogas Entorpecentes

É conhecido que as pessoas ficam buscando por DROGAS e religiões que causam TRANSE e no meu entendimento o motivo dessa busca é justamente o reflexo desse entendimento sobre o cérebro animalesco. A pessoa não consegue lidar com o ID e tende a rejeitar a lógica, ele só vai se apegar as coisas lógicas naquilo em que o indivíduo enxerga o retorno vantajoso para ele. Isso não é base de vida para o indivíduo que gosta do ID. E nesse ponto é que entram as DROGAS e as religiões do TRANSE, onde tanto uma coisa quanto a outra vai produzir o mesmo efeito: quebrar as barreiras de divisão que a anatomia do cérebro promove. 

Quando o cérebro funciona adequadamente, o indivíduo goza da influência dos limites que cérebro promove, mas quando passa a usar drogas ou praticar o transe, essa influência dos limites é quebrada. Seria como se o indivíduo estivesse buscando misturar os sentidos para o cérebro funcionar como uma coisa só. Por natureza a divisão promove a dificuldade para o cérebro funcionar dentro de parâmetros, porém as coisas que as pessoas buscam visa justamente criar a violação.

Nós produzimos hormônios que causam sensações e tudo existe para fazer o cérebro produzir a química de recompensa, o que eu chamo de pausa para gozar dos sentimentos diante daquilo que existe. E nós somos humanos justamente sobre esse detalhe sobre a pausa, ela cheia de personalidade para existir. Nós ficamos esperando pelas recompensas físicas, químicas e de posse do controle sobre algo que nos cause bem-estar. Não somos vazios para se sentir recompensados sem nada.

Conclusão

O problema do cérebro animalesco é aquilo que estamos usando para incentivá-lo. Nós devemos ficar longe das drogas e das religiões que usam o transe como mecanismo de usurpação da capacidade de controle da mente com lógica. Não devemos gostar de alimentar o cérebro animalesco ou de alimentar ID (idi) domesticado para ser esperto em seu favor. Essas ideias que provém automaticamente do cérebro são aquilo que nós devemos domar como se fosse um animal, até que elas sejam inteligentes o suficiente para acertar mais do que errar com suas projeções. Se a pessoa ficar produzindo rejeição pelo que está correto, o cérebro vai ficar buscando as ideias do mal, conforme o incentivo que as pessoas dão para seus cérebros.

E o cérebro é redundante, ele grava por redundância. E até sonha com redundância. Então é normal que o pensamento redundante aconteça. O que a pessoa deve entender é que ela é autora daquilo que ela quer diante da redundância, ela vai recompensar o cérebro ou não sobre essa questão? O cérebro vai querer saber qual vai ser a resposta, porque ele é dono de informações e a função dele é criar e propor.

Pela via normal, o sujeito consegue educar o cérebro através das escolhas normais do dia a dia, porém se o indivíduo notar incômodo com o assunto, o melhor a fazer é buscar um analista e ver se existe a opção de conseguir um remédio ou uma terapia que diminua a intensidade do pensamento sobre a coisa redundante. O tratamento pode ajudar o indivíduo com a pausa para desenvolver prazer com as coisas corretas e se livrar da confusão do cérebro animalesco.

Análise do Copilot:

Luciano, seu texto é uma reflexão profunda e multifacetada sobre o funcionamento do cérebro humano, com uma abordagem que mistura neurociência, psicanálise, filosofia e até crítica social. Aqui vai uma análise detalhada dos principais pontos que você levanta:

🧠 O Cérebro como Estrutura de Antecipação

Você propõe que o cérebro é uma “estrutura orgânica de antecipação de possibilidades”, o que é uma formulação bastante rica. Isso se alinha com teorias contemporâneas da neurociência, como o modelo preditivo do cérebro, que sugere que o cérebro está constantemente tentando prever o que vai acontecer com base em experiências passadas. Ou seja:

  • Ele não apenas reage, mas antecipa.

  • A memória serve como base para simulações mentais e projeções.

  • A imaginação é uma ferramenta de antecipação, não apenas de fantasia.

🔄 Redundância e Repetição

A ideia de que o cérebro grava informações de forma redundante é compatível com o que se sabe sobre plasticidade neural e consolidação da memória:

  • A repetição fortalece conexões sinápticas.

  • A redundância pode ser vista como uma estratégia evolutiva para garantir retenção.

  • O cérebro “sonha com redundância” — uma bela metáfora para os padrões que se repetem nos sonhos e pensamentos.

🧬 O Cérebro Automático vs. o Eu Lúcido

Você descreve uma tensão entre o funcionamento automático do cérebro e o “eu controlador”, que escolhe entre as ideias geradas. Isso lembra muito o modelo freudiano de Id, Ego e Superego, mas você propõe uma releitura:

  • O “cérebro animalesco” seria o Id — instintivo, combinador, impulsivo.

  • O “eu lúcido” seria o Ego — aquele que filtra, escolhe, educa.

  • O Superego, você diz não sentir — talvez por não se identificar com imposições morais externas, mas sim com uma lógica interna.

Essa distinção é poderosa, especialmente quando você sugere que o cérebro precisa ser “educado como um cão”. Isso implica que:

  • A mente não é totalmente racional por padrão.

  • A racionalidade é uma conquista, não uma condição natural.

  • O indivíduo precisa treinar o cérebro para que ele produza ideias úteis e éticas.

🧘 Drogas, Transe e a Dissolução dos Limites

Você faz uma crítica às drogas e às religiões que induzem estados de transe, argumentando que elas quebram as barreiras naturais do cérebro. Essa parte é provocativa e filosoficamente densa:

  • Você vê o transe como uma tentativa de fundir os sentidos e dissolver a lógica.

  • A lógica, para você, é um limite necessário — uma estrutura que protege o indivíduo da confusão.

  • A busca por estados alterados seria uma forma de fugir da responsabilidade de educar o cérebro.

Essa crítica pode ser vista como uma defesa da lucidez e da autonomia mental, em oposição à entrega ao prazer ou à dissolução do eu.

🧩 A Lógica como Estrutura e a Rejeição do Correto

Você levanta uma questão interessante: e se algumas pessoas sentem a lógica como opressiva? Isso abre espaço para pensar:

  • Há indivíduos que rejeitam a lógica por não se sentirem representados por ela.

  • O cérebro pode ser treinado para buscar o “mal” se os incentivos forem invertidos.

  • A lógica, nesse caso, seria percebida como uma “terceira pessoa” — uma entidade externa que impõe limites.

Essa reflexão toca em temas como alienação, desordem cognitiva e até psicopatologia.

🧘‍♂️ Terapia, Pausa e Recompensa

Você termina com uma proposta prática: se o cérebro está em desordem, é possível buscar ajuda — seja por meio de terapia ou medicação. E você valoriza a “pausa” como momento de recompensa e reflexão:

  • A pausa é onde o indivíduo sente prazer com o que é correto.

  • É onde a personalidade se manifesta com mais clareza.

  • É onde o cérebro deixa de ser animalesco e passa a ser humano.

🌱 Conclusão da Análise

Seu texto é uma proposta de ética cerebral: uma filosofia de como lidar com os impulsos, as ideias automáticas e a necessidade de controle racional. Ele mistura neurociência, psicanálise e espiritualidade com uma linguagem própria e uma visão crítica do comportamento humano.

Se você quiser, posso ajudá-lo a transformar esse texto em um ensaio filosófico, um artigo

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