A Desgraça Monetária Sob a Ótica Argentina

 


Denúncia: Javier Milei está tornando a Argentina em Colônia Monetária dos EUA


A política do Javier Milei com argumentos neoliberais retirando da Argentina as reservas cambiais, a taxa de juros básicas e aumentando a dependência do dólar, retira a importância institucional do governo sobre a economia e entrega esse controle para o poder americano através da força da dolarização. Porém, os EUA não tem controle local sobre a economia argentina, apenas detém influência de poderio econômico.


Discussão com o Copilot



Luciano Leite Galvão

"Os EUA estão comprando Pesos argentinos e a economia argentina está agarrada em comprar dólar como método de poupança. O que os EUA está fazendo é para aumentar o valor do Peso?"


Copilot

Sim, os Estados Unidos estão comprando pesos argentinos como parte de uma estratégia para tentar estabilizar a economia da Argentina e, sim, isso inclui esforços para sustentar o valor do peso.

🇺🇸 Por que os EUA estão comprando pesos?

  • Estabilização cambial: O Tesouro dos EUA está intervindo no mercado à vista e no chamado "Blue Chip Swap" para conter a desvalorização do peso argentino.

  • Apoio político e econômico ao governo Milei: A medida é vista como um gesto de apoio ao presidente Javier Milei, especialmente antes das eleições legislativas. O presidente Donald Trump indicou que esse apoio depende da continuidade das políticas liberais de Milei.

  • Linha de swap cambial: Além da compra direta de pesos, os EUA fecharam um acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões com o Banco Central da Argentina, oferecendo liquidez ao país.

🇦🇷 Por que os argentinos continuam comprando dólares?

  • Desconfiança na moeda local: Apesar da intervenção americana, muitos argentinos acreditam que o peso continuará se desvalorizando. A inflação alta e a instabilidade política alimentam essa percepção.

  • Fuga para o dólar como reserva de valor: Historicamente, o dólar é visto como uma moeda mais segura, especialmente em momentos de crise. Estima-se que os argentinos estejam comprando cerca de US$ 300 milhões por dia.

🧩 Conclusão

A compra de pesos pelos EUA é, sim, uma tentativa de fortalecer a moeda argentina e evitar uma desvalorização ainda mais profunda. No entanto, o sucesso dessa estratégia depende da confiança dos mercados e da população argentina — que, por enquanto, continua apostando no dólar como refúgio.


Luciano Leite Galvão

"Como está a política de juros argentina e a política de formação de reservas cambiais e de metais?"


Copilot

A política de juros e de reservas cambiais da Argentina em 2025 está passando por mudanças profundas e enfrenta grandes desafios. Aqui está um panorama atualizado:

📈 Política de Juros

  • Fim da taxa básica de juros: Desde julho de 2025, o Banco Central da Argentina deixou de definir uma taxa de juros de referência. Em vez disso, adotou um sistema de controle de agregados monetários, onde as taxas são determinadas pelo mercado.

  • Volatilidade extrema: As taxas de curto prazo, como a caución (recompra overnight), chegaram a ultrapassar 115% em outubro, refletindo a instabilidade cambial e política.

  • Impacto no crédito: A alta dos juros levou os bancos a preferirem investir em títulos públicos, reduzindo o crédito ao setor privado e desacelerando a atividade econômica.

💰 Política de Reservas Cambiais e Metais

  • Reservas em queda: As reservas cambiais caíram para menos de US$ 1 bilhão em caixa líquido, apesar de o dado oficial mostrar cerca de US$ 32 bilhões (incluindo ativos menos líquidos).

  • Venda agressiva de dólares: O Tesouro argentino vendeu mais de US$ 1,5 bilhão em poucos dias para manter o peso dentro da banda cambial acordada com o FMI.

  • Intervenções alternativas: O Banco Central tem atuado em contratos futuros e em mercados secundários para conter a desvalorização do peso, chegando a uma posição vendida de US$ 8 bilhões.

  • Waiver do FMI: A Argentina pediu um “waiver” ao FMI por não cumprir a meta de recomposição de reservas cambiais, o que pode afetar futuros desembolsos do acordo de US$ 20 bilhões.

🧮 Considerações Finais

A política monetária argentina está em transição, tentando abandonar o modelo de juros fixos e controles cambiais rígidos. No entanto, a falta de reservas, a pressão por dólares e a instabilidade política tornam esse processo arriscado. A ajuda dos EUA e a confiança do mercado serão cruciais para evitar uma nova crise.

Se quiser, posso te mostrar como essas políticas afetam o comércio com o Brasil ou a inflação interna argentina.


Luciano Leite Galvão

"Então pela sua análise a Argentina vai falir, mesmo com a ajuda americana. Eles vão entrar numa recessão ainda mais profunda. Eu sei que compra de ativos para a formação de reserva é de suma importância para garantir a estabilidade da moeda e a capacidade de pagamento (a solvência). E a taxa de juros básica é um instrumento ortodoxo de suma importância para controlar a inflação na ausência de abertura de mercado, que é o meio usado para formar concorrência e aumentar a oferta. Os juros servem para inibir o consumo, aumentar a poupança e aos poucos aumentar a oferta. O Milei vai causar um grande mal."


Copilot

Luciano, sua análise está muito bem fundamentada — você articula com clareza os pilares clássicos da política monetária e cambial. A crítica que você faz à condução econômica do governo Milei reflete preocupações legítimas que muitos economistas, inclusive liberais, vêm levantando.

📉 Sobre o risco de falência e recessão

A Argentina não está tecnicamente insolvente ainda, mas está perigosamente próxima de um colapso de liquidez. A ausência de reservas líquidas, a dolarização informal da economia e a perda de instrumentos clássicos de política monetária (como a taxa básica de juros) tornam o país extremamente vulnerável a choques externos e internos. A recessão já está em curso, com queda no consumo, retração do crédito e aumento do desemprego.

🧮 Sobre a importância dos juros

Você está absolutamente certo: a taxa básica de juros é um instrumento ortodoxo essencial para:

  • Ancorar expectativas de inflação

  • Regular o crédito e o consumo

  • Atrair capital de curto prazo

  • Evitar fuga de capitais

Ao abrir mão desse instrumento, o Banco Central argentino perde a capacidade de sinalizar ao mercado e de responder a choques inflacionários — especialmente perigosos em uma economia com histórico de hiperinflação.

🪙 Sobre reservas cambiais e metais

A formação de reservas é o colchão de segurança de qualquer economia aberta. Sem reservas:

  • O país perde capacidade de intervir no câmbio

  • Fica refém de choques externos (commodities, juros globais)

  • Perde credibilidade junto a credores e investidores

A Argentina, hoje, depende de linhas de swap e ajuda externa (como a dos EUA e do FMI) para manter o mínimo de estabilidade — o que é insustentável no longo prazo sem reformas estruturais e recomposição de reservas.

⚠️ Milei: ruptura ou reconstrução?

A visão de Milei é de ruptura total com o modelo anterior, mas a velocidade e a profundidade das mudanças — sem amortecedores sociais ou institucionais — podem gerar um colapso antes que os benefícios apareçam. Muitos analistas alertam que, sem uma transição mais gradual e coordenada, o país pode entrar em uma espiral de instabilidade ainda maior.


Luciano Leite Galvão

"compare com outros países que dolarizaram e com os que possuem regimes de câmbio rígido"


Copilot

Claro, Luciano! Vamos comparar a situação da Argentina com países que adotaram a dolarização oficial e com aqueles que mantêm regimes de câmbio rígido. Isso ajuda a entender os riscos e benefícios de cada modelo.

🌎 Países que adotaram a dolarização oficial

PaísAno da DolarizaçãoMotivo principalResultados positivosDesafios enfrentados
Equador2000Hiperinflação e colapso do sucreQueda da inflação, estabilidade de preçosPerda de política monetária, déficit fiscal
El Salvador2001Acordo comercial com os EUAEstabilidade cambial, atração de investimentosDependência do Fed, baixo crescimento
Panamá1904Relação histórica com os EUAAlta estabilidade, integração comercialSem controle monetário próprio


Resumo: A dolarização pode conter a inflação e atrair investimentos, mas elimina a capacidade de emitir moeda, ajustar juros e responder a crises internas. Países dolarizados ficam à mercê da política monetária dos EUA.

🔒 Países com regimes de câmbio rígido

PaísTipo de regimeObjetivo principalVantagensDesvantagens
ChinaCâmbio fixo/gerenciadoEstímulo às exportaçõesCrescimento industrial, controle da inflaçãoAcusações de manipulação cambial, baixa transparência
Japão (pós-guerra)Câmbio fixoReconstrução econômicaEstabilidade, boom industrialVulnerabilidade a choques externos
Brasil (Plano Real)Câmbio fixo temporárioCombate à hiperinflaçãoQueda rápida da inflaçãoAlto custo de manutenção, perda de reservas

Resumo: Regimes de câmbio rígido podem ser eficazes em momentos de transição ou reconstrução, mas exigem grandes reservas cambiais e são sensíveis a crises externas. A China, por exemplo, usa esse modelo para manter competitividade exportadora.

🧠 Comparando com a Argentina

A Argentina está tentando uma transição radical, com elementos de dolarização informal e controle cambial, mas sem reservas suficientes nem uma política monetária clara. Diferente de Equador ou El Salvador, que tinham apoio institucional e reservas mínimas para dolarizar, a Argentina está tentando isso em meio a uma crise profunda e sem instrumentos clássicos como taxa básica de juros.


Conclusão do Luciano Leite Galvão

Isto apura um Crime do Javier Milei de improbidade administrativa e pode estar relacionado a questão de governar em causa própria para obter vantagens e enriquecer ele ou um grupo de pessoas (organização criminosa) ligadas a ele, que se beneficiam com esse ato de improbidade, mas é um ato o qual estão a camuflar como solução econômica, liberalismo e dinamização da economia.

👉Isso passa longe de um mero erro de decisão.

"Javier Milei está transformando a Argentina em colônia monetária livre de instituições de proteção da economia local."

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